sábado, 21 de abril de 2012



—Tem alguma coisa em você que me atrai.
Ah é? E o que é?
— Não sei, pode ser qualquer coisa, pode ser quando seus olhos diminuem quando você esta sorrindo, pode ser a sua risada alta ou até mesmo o jeito que inspira e expira. 
Assim até parece romântico.
— Então quer dizer que eu não sou romântico?
Até o ponto de dizer coisas desse tipo, não.
(Silêncio)
— Não deixa essas palavras e nem esse silêncio acabar com esse momento romântico que estou tentando criar.
Pra que tanto esforço? Ser romântico não é o seu forte.
— Mas eu tento, por você, gosto de ver seus olhos diminuírem, gosto de ouvir sua risada que é minha melodia preferida, gosto quando seus olhos brilham quando eu digo que te amo.
(Ela sorri) 
— Viu, é disso que eu estou falando.
Conseguiu ser romântico ao menos uma vez.
(Ele sorri) — Gosto desse seu jeito de se declarar pra mim.
E quem disse que eu estou me declarando?
— Vai dizer que não?
(Silêncio)
Você tem toda razão… Sou durona e teimosa, não vou dizer de cara que te amo.
— Tudo bem.
Mas eu acho que eu devo.
— O que?
Não se faça de bobo.
— Não sei do que esta falando…
Eu te amo.

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